Durante a gravidez a mulher precisa de muitos nutrientes que são necessários para construir o novo corpinho humano que está carregando. Quais alimentos devem ser consumidos? E quais devem ser evitados?
Primeiro vamos aos alimentos que devem ser consumidos:
Proteínas: A maioria das mulheres precisam de mais de 80 gramas de proteína por dia durante a gravidez. Algumas pesquisas mostram que há um menor risco de pré-eclâmpsia e outras complicações quando a gestante ingere uma quantidade adequada de proteínas e ainda, algumas mulheres relatam menos enjoo pela manhã quando consomem mais proteína.
Gorduras: Este frequentemente é o maior obstáculo para muitas mulheres, mas consumir gorduras adequadas é absolutamente vital para o desenvolvimento dos órgãos e do cérebro do bebê. As mulheres devem se concentrar em fontes saudáveis, como carnes, manteiga, ovos, azeite / óleo de coco, oleaginosas, semente de chia e laticínios de forma limitada. Confira aqui uma receita de Mousse de maracujá com castanha de caju, beeeem prática pra você fazer.
Legumes e frutas: Eles têm uma variedade enorme de vitaminas, minerais e fibras que são úteis durante a gravidez. Comer uma dieta variada, incluindo, principalmente vegetais de folhas verdes para aumentar os níveis de vitamina K, importantes para circulação e cicatrização. Que tal resumir todos estes verdes em um sucão verde?
Água: O volume de sangue de uma mulher aumenta durante a gravidez e seu corpo tem que fornecer fluido para repor o líquido amniótico que o bebê está. Por isto, beba bastante água, o equivalente a 30 x seu peso (Ex.: Se você tem 70kg, são 2,1 litros ao dia). Beber bastante água pode também ajudar a combater o enjoo de manhã e também ajuda a prevenir o intestino preso.
O que evitar durante a preconcepção, gravidez e amamentação:
Leia sempre os rótulos dos alimentos, e evite alimentos com a presença de glutamato monossódico e gorduras do tipo trans;
Peixes e frutos do mar crus, como ostras e sushi;
Queijos de casca branca, como “brie” e “camembert”, e queijos com fungos, como “roquefort” e “gorgonzola”;
Carne bovina mal passada ou crua (como carpaccio), carne de porco malpassada e ovos crus. A precaução é para evitar bactérias que possam afetar o bebê e a mãe;
Cação, peixe-espada e tubarão, que podem conter níveis perigosos de mercúrio. O atum deve ser limitado a quatro latas por semana ou dois filés frescos também por semana, pelo mesmo motivo. Outros peixes são seguros e fazem bem ao bebê e a mamãe. As recomendações quanto ao mercúrio valem também para quem está pensando em engravidar e para o período de amamentação;
Se a gestante tiver na família pessoas com alergias (a nozes, castanhas ou amendoim, por exemplo) é bom evitar esses alimentos na gravidez;
Bebidas alcoólica: o consumo de álcool pode causar sérios problemas no bebê, por isso, converse com seu médico e seu nutricionista sobre isso;
Muito cuidado ao alimentar-se fora de casa, principalmente com alimentos crus ou mal cozidos (frutas, verduras e legumes, ovos, carnes), pois nem sempre é possível saber se estes alimentos foram higienizados ou preparados corretamente.
Cafeína: Pesquisas ligaram o consumo de mais de 300 mg de cafeína por dia ao risco de aborto espontâneo e da criança nascer com baixo peso. Então, o melhor é concluir que não é necessário. É melhor evitar ao máximo. Se você já consome café, limite-se a um copo por dia. O mesmo para mate e chá-verde (que também contém cafeína).
Alimentos processados: Com até 200 substâncias químicas encontradas no sangue do cordão umbilical de alguns bebês, comer alimentos processados certamente não é uma boa opção para a gestante. Exemplos deles, são biscoitos recheados, salgadinhos, pipocas de micro-ondas, bolos prontos, torradas ultraprocessadas, “chás”, refrigerantes, alimentos diet, chocolates ao leite, etc. Estas substâncias tóxicas quando ingeridas pela mãe, têm a capacidade de acumularem 70x mais no corpinho do bebê em formação, causando grandes efeitos deletérios, principalmente, na formação neuronal do bebê. Os alimentos processados também oferecem poucos nutrientes a gestante e podem resultar em intestino preso e a elevação do açúcar no sangue (que pode causar a enjoo matinal também).
Óleos vegetais e gorduras: Como sempre cito aqui, óleos vegetais (girassol, soja, canola, etc) e outras gorduras, como ômega-6, são estranhas ao organismo e não há nenhuma necessidade de ingerir elas. Elas estão associadas também a mutação de células e câncer. Estes tipos de gordura devem ser evitadas ao máximo, especialmente por mulheres grávidas. As melhores opções são azeite de oliva, óleo de coco ou manteiga ghee. Este vídeo vai desvendar pra você tudo sobre azeites.