Este é um momento sem precedentes para mantermos nosso foco no que podemos fazer para proteger a nós mesmos, nossas famílias, nosso país e sermos gentis uns com os outros.

A ameaça está na nossa saúde e na nossa economia. 
 
COVID-19, a doença viral causada pelo vírus SARS-CoV-2, é uma pandemia global.
Os cientistas estimam que 40% a 70% da nossa população será afetada. Além disso, a taxa de mortalidade estimada varia de 0,6% a 4% – sendo muito maior em pessoas acima de 75 anos.
 
A pergunta que meus pacientes e amigos estão fazendo é “O que podemos fazer”?

A resposta é variada, tanto para reduzir nosso próprio risco quanto para espalhar o vírus por aí em todo o país.
 
O Ministério da Saúde, o Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC) e a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) aconselharam que qualquer reunião fosse limitada a menos de 50 pessoas.
Muitos estados e cidades já fecharam escolas, restaurantes e bares. Sessenta milhões de italianos estão essencialmente em casa.
O dólar bateu a marca história em 2020.
A Bovespa por exemplo, apresentou uma queda de 12%, apresentando a maior desvalorização diária desde 1998. 
A maioria das empresas cancelou reuniões e conferências e está incentivando o trabalho remoto.
As companhias aéreas cortaram voos…

O distanciamento social está se tornando a norma (por razões boas). 

Vamos então rever o o que sabemos até o momento? (e isso muda diariamente).
Como isso é algo que ninguém jamais viu, considere todos os “fatos” com um potencial para mudança, ok?

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O que sabemos sobre a doença:

  • O COVID-19 é causado por um vírus que surgiu em Wuhan, China. Atualmente, está (em 19 de março) em 155 países e resultou em um número estimado (por falta de testes generalizados) de 180.000 casos com mais de 7.000 mortes em todo o mundo.
  • Está se espalhando rapidamente. Em 11 de março no Brasil, haviam 25 casos. Hoje (19 de março), existem 182 casos. Um estudo realizado por pesquisadores da PUC-Rio, Fiocruz e Instituto D’Or da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro estimou que, até o dia 26 de março, o Brasil pode ter até 4.970 casos. 
  • É facilmente transmissível e pode sobreviver em superfícies por até 72 horas – alguns dizem mais.
  • As pessoas infectadas podem transmitir o vírus de 2 a 14 dias após a exposição.
  •  O vírus é morto facilmente com agentes de limpeza antibacterianos, incluindo álcool, água sanitária e peróxido de hidrogênio.
  •  Os de maior risco são aqueles com uma doença crônica, com mais de 70 anos, profissionais de saúde e usuários de medicamentos imunossupressores (comumente usados ​​para doenças autoimunes, câncer e rejeições de transplantes). 
  • Até 80% das pessoas infectadas apresentam sintomas leves ou inexistentes e até 96% a 99% se recuperam da infecção. 
  • Os sintomas típicos são febre, tosse e fadiga.
  • A doença afeta os pulmões, em casos graves leva à insuficiência respiratória e a morte.
  • A consequência mais perigosa é a inibição da produção do líquido surfactante pulmonar (que mantém as vias aéreas abertas). 

O que sabemos sobre testes:

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  • A Coréia do Sul, desde o início, desenvolveu um teste com 98% de precisão.
  • Eles realizam 10.000 testes por dia e têm uma taxa de mortalidade de cerca de 0,6%, que é mais do que a gripe (0,1%), mas muito menor do que a China ou a Itália, onde testes extensivos não estão sendo feitos e as taxas de mortalidade estão entre 2,4% e 6% – provavelmente devido à falta de diagnóstico em pessoas levemente sintomáticas.

O que sabemos sobre diminuir a taxa de propagação ou “achatar a curva”

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  • China e Coréia do Sul viram uma redução de casos e um “achatamento da curva” devido às políticas severas de quarentena e rastreamento de casos. Nós podemos aprender com eles. Às vezes, medidas extremas são extremas para impedir a propagação.
  • Distanciamento social ajudará a reduzir a carga sobre os sistemas de saúde, hospitais e leitos de UTI.

Qual é o status dos tratamentos e vacinas?

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  • Cloroquina: medicamento usado para doenças autoimunes. 
  • Remdesivir: um medicamento antiviral desenvolvido para o Ebola, administrado apenas por via intravenosa. Os estudos estão em andamento e os medicamentos prometem uma aprovação mais rápida que as vacinas.
  • Drogas bloqueadoras de citocinas: podem reduzir a inflamação que leva à morte. As citocinas são moléculas mensageiras inflamatórias que podem sair de controle com o COVID-19.
  • Interferon B: Em Cuba, eles desenvolveram um medicamento que pode acalmar uma resposta inflamatória descontrolada. São necessários mais dados, mas parece promissor.
  • Vacinas: provavelmente levará de 12 a 18 meses para progredir em testes em humanos para segurança e eficácia.
  • Terapias medicamentosas teoricamente benéficas: Algumas terapias estão sendo sugeridas com base em seu mecanismo de ação, como broncodilatadores,, medicamento ARB (medicamento para pressão arterial), antivirais e li também notícias anunciando sobre testes com bicarbonato de sódio, para aumentar o pH dificultando a prosperidade de um vírus.

o resumão do que encontrei por aí em fontes importantes.


Como posso me proteger, minha família e minha comunidade?

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  1. Distanciamento social. Essa é uma das maneiras mais eficazes de evitar a propagação. Não apertar as mãos. Mantenha um raio de 1,50 metro de outras pessoas (a menos que sejam pessoas saudáveis ​​e não infectadas que moram na sua casa). Trabalhe em casa, se puder.
  2. Práticas da boa higiene. Lave as mãos por 20 a 30 segundos com água e sabão. Se você estiver fora de casa, faça o possível para lavar as mãos com frequência e evite tocar seu rosto (difícil de fazer)
  3. Fique em casa. Trabalhe nos projetos que você negligenciou. Escreva cartas, jogue, prepare comida caseira. Se o país inteiro ficasse em casa por 14 a 21 dias, poderíamos retardar significativamente a pandemia. 
  4. Proteger aqueles em risco. O CDC recomenda que pessoas com mais de 60 anos fiquem em casa e evitem contatos desnecessários. Se você tem um distúrbio auto-imune, câncer ou está sob medicação para transplante, tenha um cuidado especial.

Como dar o melhor suporte ao seu sistema imunológico: lembre-se, que o alimento seja seu remédio!

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  • Faça uma dieta rica em nutrientes. Nosso sistema imunológico depende de alimentos densos em nutrientes para funcionar bem. A morte por infecções no mundo geralmente não se deve à infecção em si, mas à incapacidade do organismo de combatê-la devido a deficiências nutricionais. Como mais de 90% dos brasileiros são deficientes em um ou mais nutrientes na dose mínima para prevenir doenças (doenças que parecem antigas, mas que ainda temos como o escorbuto  – falta de vitamina C e o raquitismo – falta de vitamina D), todos precisamos nos concentrar em melhorar a qualidade de nossa dieta.
  • Essa é uma grande oportunidade para cortar açúcar, o ingrediente-chave que suprime o sistema imunológico. Para minhas receitas favoritas, visite www.karenschlosser.com.br/receitas. Como muitas pessoas estão pedindo comida, eu aconselho pedir pelas mais saudáveis. Confira no ifood restaurantes que servem legumes, saladas e proteínas (tanto vegetais ou animais).
  •  Novamente: Corte ao máximo o açúcar e os refinados (farinhas, biscoitos, industrializados). Nunca houve um momento melhor para desintoxicar de açúcar e junk food do que agora.
  • Para ajudá-lo a desintoxicar de açúcar fiz um vídeo ano passado, disponível aqui em https://karenschlosser.com.br/doces/ 
  • Garanta a ingestão adequada de proteínas. A proteína é fundamental para a função imune e a desnutrição proteica é um grande fator de risco para morte por infecções. Coma aproximadamente 1 grama / kg ou cerca da metade do seu peso corporal em gramas de proteína por dia. As proteínas de origem vegetal (leguminosas, nozes / sementes) são adequadas assim como as proteínas animais (frango, carne, peixe, ovos). 
  • Adicione alho, cebola, gengibre às suas refeições! Adicione-os às suas sopas, molhos, chás, etc. Alho e cebola oferecem propriedades antimicrobianas e anti viral.
  • Varie nas frutas e legumes coloridos, ricos em vitaminas C, A e fitonutrientes que sustentam o sistema imunológico. Os vegetais mais importantes: vegetais crucíferos (brócolis, couve de bruxelas e couve-flor), pimentão, batata doce e abóbora. Pense em manter 2 porções de frutas e 8 ou mais porções de legumes! Uma porção é meia xícara.
  • Beba bastante líquido, especialmente líquidos mais quentes. Faça sopas e caldos (do zero, com legumes frescos é sempre o melhor) e coma-os durante a semana. Beba chás de ervas como gengibre. Mantenha uma garrafa de água filtrada com você o tempo todo. Evite sucos de frutas concentrados e bebidas açucaradas, pois o teor de açúcar é prejudicial ao sistema imunológico.
  • Durma bem! Todos sabemos que o sono restaura e cura o corpo. Vá para a cama mais cedo. Hora talvez de incorporar técnicas de relaxamento e respiração de manhã para ajudar no estresse e permitir que a mente descanse.
  •  Faça exercícios regularmente. Exercícios leves a moderados (por aproximadamente 30 a 45 minutos) ajudam o sistema imunológico. Se você é capaz de se exercitar em áreas menos povoadas, ótimo. Caso contrário, você encontra vários exercícios e aulas de ioga online. Experimente aplicativos como: Nike Training, Kayla Itsines, BodyTech, CrossHome… 


Como suplementar para melhorar a função imunológica
 Há um número crescente de informações sobre saúde mas também aumentou o número de informações malucas sobre o coronavírus.
O distanciamento e a higiene ainda são as medidas vitais.

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Vamos começar com uma visão geral das vitaminas, minerais e ervas de que você precisa e por que são importantes para minimizar os sintomas do Coronavírus.

  • Vitamina D3: O status adequado de vitamina D é crítico para a função imunológica ideal e isso não pode ser alcançado sem suplementação. Estudos mostraram que pessoas com deficiência de vitamina D têm 11 vezes mais chances de contrair um resfriado ou gripe, enquanto a suplementação com vitamina D pode reduzir resfriados e gripes em 42%. É melhor verificar seus níveis de vitamina D para obter uma dosagem precisa. Os níveis sanguíneos devem estar acima de 30 ng / dl; sendo os níveis ideais próximos de 50ng / dl para a maioria. Muitos precisam de 5.000 UI ou mais de vitamina D3 por dia. 
  • Vitamina C: O papel da vitamina C ao sistema imunológico é conhecido há muito tempo. Tome 500-1.000mg ao longo do dia com refeições e lanches.
  • Zinco: Consumir alimentos ricos neste poderoso nutriente. Frutos do mar – principalmente ostras – carne vermelha, castanha do Brasil e sementes de abóbora são as melhores fontes de alimento. Ou tome 30 mg por dia.
  • Probióticos: Procure marcas que ofereçam várias espécies de bactérias boas e que contenham pelo menos 5 a 10 bilhões de organismos por cápsula.
  • Antivirais naturais. Os meus favoritos: Extrato de Própolis; Astragalus e chá verde (esses 2 indico chás)
  • Extratos de cogumelos como reishi e cordyceps. Se não encontrar o extrato, cozinhar shimejis (adoro com azeite na frigideira)

Não é necessário fazer tudo isso. Mas começar com um própolis, vitamina D3, vitamina C já é um bom começo.
 
Se todos permanecermos calmos, evitando a pandemia do medo, podemos resistir a tudo que está ocorrendo.

Mas temos que nos unir (pelo menos 1 metro e meio de distância!) como seres humanos e como sociedade para combater essa pandemia.

Nota: Este artigo não se destina a fornecer aconselhamento nutricional e quaisquer alterações devem ser feitas em consulta com o seu nutricionista e/ou médico.

Em virtude de todos os cuidados que devemos ter com o Coronavírus, o meu Conselho (CRN 4) orientou a manter as consultas online neste momento de necessidade de isolamento social. 


Por isso informo que estou atendendo normalmente os meus pacientes através de consultas por vídeo (com valor especial) até nova liberação de retorno ao consultório.


A consulta ocorre da mesma forma e as avaliações físicas presenciais serão realizadas assim que tudo se normalizar.

Para infos e marcações, pelo tel/whatsapp. 📲 11 93450-3747


Abraço e saúde,

Karen Schlösser